segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Peça!


Uma dessas manhãs, logo que acordei para seguir a trilha - trabalho - como de costume, "me emocionei" ao ouvir a chuva (clichê brega, né!?).

É, fim de outono acontece. A seca duradoura entre os meses de Agosto e Setembro não foi muito diferente esse ano, veio com tudo. Consequência, uma chuva torrencial.

Mas o que me deixou "emotiva", não foi necessária e simplesmente a chuva, nem a melancolia que ela trás quando, na maioria das vezes, encobre o sol fazendo o dia ficar nebuloso.

Muito pelo contrário, comecei a agradecer a Deus, como a tempo não fazia. É comum, corriqueiro dar graças a Deus pelo dia, pelo ar, diria até automático e impensado. Mas aquele dia eu de fato agradeci por tudo que vivo e tenho hoje - amigos, família, trabalho, etc - e instantaneamente uma alegria contagiante me tomou.
...
Ah, a razão do nó na garganta foi a minha contraditória ingratidão em detrimento de todas essas coisas que Ele tem me proporcionado.
Onde? Quando? Como? Porque?
Quebrei o jejum dos questionamentos da vida.
Revolvi aquela matéria aparentemente batida de "fazer, realizar, permitir".
No trabalho, antes das "atividades", li algo que veio a calhar:

"Até agora vocês não pediram nada em meu nome; peçam e receberão para que alegria de vocês seja completa". (*)

A respeito disso sei que tenho sido de certa forma grata sim, mas as vezes passa batido, e nisso questionei: será que tenho pedido? De verdade acho que não!

Quero muitas coisas, tenho meus objetivos, mas tenho esquecido de contar a Deus sobre eles.
Sinceramente precisamos pedir, muito mais agradecer.

Os paralíticos, os cegos, os doentes pediam ou se achegavam a Jesus pra receber curas e bençãos.
E hoje não é diferente, as necessidades talvez, mas Deus é o mesmo!
Então PEÇA!

(*) João 16:24

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